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Papelão condiciona aumento real a escalonamento e Federação e Sindicatos notificam estado de greve

Papelão condiciona aumento real a escalonamento

e Federação e Sindicatos notificam estado de greve

 

Em uma nova rodada de negociação que terminou no meio desta tarde de quarta-feira, dia 23 de outubro, em São Paulo, o empresariado do setor do papelão, mais uma vez, não apresentou uma proposta decente. O empresariado garantiu a reposição dos salários pela inflação (INPC), que é de 5,69%. Com relação ao aumento real, sem falar em percentuais, eles disseram que querem condicionar a um escalonamento, onde seria aplicado um índice até salários com valores de R$ 6 mil, enquanto que para os demais seria dado um valor fixo.

ABONO – Com relação ao abono salarial, propuseram aplicar também somente a inflação (5,69%) elevando o valor para R$ 1.363,00.

Entre as propostas que mais parece uma ofensa, o empresariado propôs a redução do valor das horas extras para 50% no caso de treinamento.

NOTIFICAÇÃO -- Diante desta situação e intransigência do empresariado, a Federação e os sindicatos filiados rejeitaram a contraproposta e, de imediato, decidiram notificar as empresas para a deflagração do estado de greve. Isso quer dizer que se nas próximas horas não for apresentada uma melhoria nestas propostas, só nos restará entrarmos em greve.

MOBILIZAÇÃO – Enquanto o presidente do nosso Sindicato, Francisco Pinto Filho, o Chico, participava desta rodada em São Paulo, os diretores Edson Albuquerque da Silva, César Roberto Fortarell (Pardal) e Odair de Almeida Barros participaram de manifestações na cidade de Mogi das Cruzes, na porta da Orsi International Paper.

NOVAS RODADAS – Nesta quinta-feira, dia 24 de outubro, a rodada de negociação é com o setor do papel e celulose, às 10 horas, em São Paulo, enquanto que na sexta-feira, dia 25 de outubro, a negociação acontece às 14 horas, com o setor de artefatos de papel.

O QUE QUEREMOS ? -- Companheiros, queremos aumento real, abono salarial, melhoria no percentual das horas extras, no valor da cesta de alimentos, além de trabalho com saúde e segurança. Sem isso não há acordo. Junte-se ao Sindicato.

 

A DIRETORIA

 

24/10/2013
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