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Justiça não consegue notificar empresas e primeira audiência da Salusa é cancelada

Justiça não consegue notificar empresas

e primeira audiência da Salusa é cancelada

 

A diretoria do Sintipel (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Papel, Papelão e Cortiça de Piracicaba) foi surpreendida nesta quarta-feira, dia 22 de janeiro, com o cancelamento da primeira audiência na Justiça do Trabalho para tratar da ação coletiva cautelar de arresto de bens movida pela entidade para garantir o pagamento dos direitos dos trabalhadores que foram demitidos pela Salusa, no final do ano passado, ou que pediram demissão indireta, em função do atraso no pagamento dos salários. A alegação da Justiça do Trabalho é de que os oficiais de justiça não conseguiram localizar os proprietários da empresa para a audiência, que havia sido marcada para este dia 22 de janeiro, às 11 horas, na Justiça do Trabalho.

Nesta ação, o sindicato, como destaca o seu presidente, Francisco Pinto Filho, o Chico, também busca identificar qual a empresa que será responsável por arcar com os pagamentos, uma vez que a Salusa não possui bens para quitar os débitos, já que quem estava administrando a empresa era a Sulamericana, de Mogi Mirim, que abandonou as atividades, assumidas, então, pela Silber Papier.

A diretoria do Sintipel lamenta o ocorrido e espera que a Justiça do Trabalho, nos próximos dias, consiga fazer a notificação dos proprietários da empresa, até porque dispõe de diversos mecanismos para isso, uma vez que a notificação pode ser pessoal ou pública. Só assim será agendada uma nova data para a audiência, que vem sendo aguardada pelos mais de 115 trabalhadores demitidos ou que pediram a demissão indireta. Enquanto isso, os trabalhadores demitidos pela empresa, em novembro do ano passado, continuam sem receber seus direitos, como salários, 13º salário, férias e FGTS. O presidente do Sindicato, Francisco Pinto Filho, o Chico, conta que a entidade se esforçou e conseguiu, por enquanto, a liberação do montante que tinham depositado no FGTS e o alvará para requerer o seguro-desemprego, que todo trabalhador demitido tem direito.

O presidente do sindicato destaca que “queremos justiça e esperamos que seja feita o mais breve possível. O trabalhador não pode pagar pela irresponsabilidade de alguns empresários”, completa.

 

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

23/01/2014
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