Federação e sindicatos notificam patronais da deflagração do estado de greve

Negociações emperraram: Federação e sindicatos notificam patronais da deflagração do estado de greve

Na última rodada de negociação da campanha salarial dos trabalhadores do papel, que aconteceu nesta última quinta-feira, dia 30, em São Paulo, a proposta patronal foi rejeitada e notificado o sindicato patronal da deflagração do estado de greve, em conformidade com a lei. Com isso, a partir de hoje dia 03/12/14 poderá ser deflagrado greve em algumas empresas.

CONFIRA A ÚLTIMA PROPOSTA DO PAPEL:

- Reajuste de 7% linear para todos sem linha de corte,

- Abono de R$1.500,00

- Cesta de R$185,00

- Piso salarial de R$ 1.361,50

- Auxílio creche de R$ 440,00

- Auxílio Filho Excep de R$ 1.150,00

- Auxílio Funeral de R$ 2.700,00

- Foram mantidas todas as outras cláusulas da convenção do ano passado.

Agora para conseguirmos mudar essa posição patronal é preciso unidade na ação, é preciso dar um basta nesta posição intransigente do setor, o aumento real está muito pouco, de apenas 0,38%.

SETOR DO PAPELÃO

Reunião foi no mesmo dia 30, quinta-feira, às 15 horas, na ABPO, e o setor continua fazendo “papelão”. Apresentou uma proposta chantagista. Demonstrando medo, estão se escondendo atrás dos outros setores, veja a proposta:

- Reajuste de 7% linear para todos sem linha de corte

- Cesta de R$ 168,41

- Piso de R$ 1.291,40

- Abono ZERO - Tiveram a ousadia de dizer que o abono poderá até ser concedido desde que fechemos o acordo como eles quiserem, chantageando a todos os presentes. Como se não bastasse isso, ainda propuseram para que nós aceitemos está proposta porque o setor está ruim, e que em dezembro na primeira quinzena sentaríamos para mais uma rodada e na medida do possível melhorariam o reajuste de aumento real. Um verdadeiro absurdo!

Rejeitada totalmente pela bancada dos trabalhadores, imediatamente a Federação entregou ofício de aviso de greve para todo o setor.

ARTEFATOS

Terá audiência de conciliação no Tribunal dia 4 de novembro.

Pelo jeito vamos ter que resolver isso na justiça ou Greve Geral.

A DIRETORIA

03/11/2014